Oppitz Soluções Tecnológicas



Carteiras high tech resistentes

MÁQUINAS podem ser controladas pelo PC do professor


Uma empresa gaúcha está à procura de parceiros para trazer para Pernambuco uma solução inovadora quando o assunto é tecnologia na educação. O grupo Cequipel criou a Carteira Informatizada, que consiste em dois monitores LCDs, dois computadores e dois teclados embutidos numa banca de madeira para dois alunos. Com o equipamento, a empresa se propõe a resolver uma série de problemas decorrentes do uso dos micros em sala de aula.


A primeira especificidade são os computadores Thin Client: um conceito de hardware que trabalha conectado a um único servidor - no caso, o computador do professor. “Se você coloca o aluno em um PC normal, o professor está dando aula e ele está navegando no Orkut, jogando, falando com a namorada. Nesse caso, o docente pode monitorar tudo que ele faz”, compara o diretor-presidente da Cequipel, Ayrton Opptiz.


Outra vantagem dos Thin Client é a baixa capacidade de armazenamento, que não permite a gravação de arquivos na máquina pelos alunos, evitando os vírus. O teclado também é um item pensado para “agüentar” a disposição dos estudantes. Segundo Opptiz, “é antivandalismo, agüenta pancadas, derramamento de líquidos e até o peso de alguém”. Mais de mil salas de aula em todo o Brasil já usam a solução, sendo 513 só em Santa Catarina, onde a empresa fechou contrato com o governo estadual.


Na região Nordeste, a Cequipel abriu recentemente uma fábrica de hardware (a empresa também fabrica os móveis) em Sergipe e tem escritório comercial na Bahia. “O potencial do mercado no Nordeste é muito grande, mas em Pernambuco ainda não achamos um parceiro comercial e estamos abertos a isso”, convida.


Para implantar uma sala com 12 Carteiras Informatizadas (24 computadores), o custo fica em torno de R$ 70 mil. No entanto, Ayrton Opptiz frisa que a solução é customizável: “O cliente pode adquirir a solução completa com impressora, lousa digital (espécie de “quadro negro” conectado ao PC) e cadeiras estofadas, ou escolher só as carteiras. Se a escola for usar sistema operacional aberto, em vez do Windows Vista, o custo também diminui, porque não precisa pagar licença”, explica, salientando, entre os benefícios, a possibilidade do sistema corrigir automaticamente uma prova realizada online.



LAPTOP
O diretor-presidente do grupo Cequipel não acredita que o notebook na escola - em clara referência ao programa do Governo Federal “Um Computador por Aluno” (UCA), ainda em fase de testes, que pretende equipar estudantes e professores com computadores portáteis - irá funcionar. “A gente acha que a informação deve ser transportada e não o hardware. O notebook vai estar sujeito a quedas sendo transportado por uma criança. O aluno também pode, por exemplo, morar com a mãe, ir dormir na casa do pai e não levar o equipamento para a escola porque esqueceu na residência”, enumera Ayrton.


- Notícia da Folha de Pernambuco Digital-
Márcia Lira
marcialira@folhape.com.br


Serviço
Carteiras Informatizadas - 0800.729.2626
www.carteirasinformatizadas.com.br